quarta-feira, 21 de novembro de 2012

Minha história como maqueano - Napá

Essa semana no "minha história como maqueano" vamos contar a história de um dos torcedores mais apaixonados pelo bode que já esxistiu, o saudoso Carlos Fernandes Dias(08/01/19 - 11/01/63).
História de Napá retirada de uma matéria do jornal pequeno do Maranhão:

Atleticanos de outro naipe, queremos pretensiosamente, render uma homenagem à família Pinto Dias, uma das mais dignas e tradicionais que emolduram o futebol maranhense. E, para isso, pesquisamos com os elementos que se tornaram possíveis, desde o dia 24 de setembro de 1932 – e como aprendemos! – passando pelo maqueano de corpo e alma, Carlos Fernandes Dias – NAPÁ – e a sua tradicional família Pinto Dias, onde todos são quadricolores no Maranhão, e uma grande maioria torce pelo Fluminense/RJ.
História do MAC pode ser transformada num livro. É muito bonita e existe muita coisa boa para contar. Não há um só atleticano que não tenha dado quase tudo de si pelo clube, pelo time e principalmente pela moralidade e dignidade do futebol que se pratica nesta terra.
Entre esses muitos homens, um é Carlos Fernandes Dias, falecido em 1963 – o ano em que seu clube conquistou o campeonato estadual com grande contribuição sua com formação inesquecível: Lunga; Neguinho, Vareta, Clécio e Negão; Zuza e Barrão; Valdecyr, Wilson, Croinha e Alencar, mas que não viveu o suficiente para assistir a final – cabeça de uma família maranhense por tradição torcedora do Bode.
Falar em Carlos Fernandes Dias é complicado. A maioria o conheceu pelo apelido Napá. Pois, Napá, residiu inicialmente na Rua de Santo Antonio, 188, onde conheceu e namorou Luzia Pinto Dias, que viria constituir a árvore genealógica da família Pinto Dias. Depois mudou para a Rua Catulo da Paixão Cearense, onde ainda hoje estão vivificando suas raízes.
Napá, comerciante estabelecido no João Paulo – onde tinha o hábito quase diário de receber atleticanos, inclusive o treinador. Antes, no comércio da Rua da Palma, recebia também o então técnico Carlos Verry e, formando o time com grãos de milho, pedia ao treinador atenção para aquela formação.
Embora o time de 1963 tenha sido campeão estadual, para Napá, a melhor formação atleticana foi a do time de 1957: Derval; Zé Artur, Nunes, Cabeça e Moacir Bueno; Nélio e Maçarico; Jaime (Edson Moraes Rêgo), Moraes, Toca (Cabôco) e Carne Assada (Alencar).
Vianense de nascimento – 8 de janeiro de 1919 – Napá, casado com Luzia Pinto Dias, foi o pai de Antonio Carlos Pinto Dias, o Totó (campeão estadual do “Jogo do Prego”); Luceline Dias Almeida, a Teteca; Luís Carlos Pinto Dias, Raimundo Carlos Pinto Dias; José Carlos Pinto Dias, o Zeca Gordo; Francisco Carlos Pinto Dias, o França; Lucília Pinto Dias e Lúcia Maria Dias Ferreira.
Napá faleceu em São Luís a 11 de novembro de 1963 e não conheceu a maioria dos 12 netos. Foi integrante do famoso e tradicional “Partido do Bode”, grupo constituído com a finalidade principal de ajudar de várias formas a agremiação atleticana. Na foto editada nesta matéria podem ser vistos Napá, José Oliveira (Fogoió), Heitor Guterres (Vitrola), Jaime Paiva (Boquinha), Frazão (Barrigudo), Habibe, Zé Antena. Desses, apenas Fogoió está vivo e reside em Bacabal, interior do Maranhão.
Dos filhos de Carlos Fernandes Dias, apenas Francisco Carlos Pinto Dias, o França, aceitou ser presidente do Maranhão Atlético Clube, sendo também o único mandatário quadricolor, até o momento, a conqusitar um tricampeonato. Na gestão, França Dias foi tricampeão estadual profissional, tricampeão júnior e campeão estgadual de Handebol feminino.

Napá nos tempos de hoje:
Hoje, mesmo fazendo 49 anos de sua morte, ainda são notadas a paixão quadricolor herdada de seus netos, principalmente 2 deles, o Carlos Eduado Dias Almeida(Nhonho) atual diretor de futsal do Maranhão Atletico Clube onde foi campeão de Taça Alim Maluf(2010 e 2012), Campeão Maranhense(2011), Campeão da Copa Norte(2010) e Gustavo Dias Ferreira(Gustavo Tanus) que em 2012 reativou a tradicional torcida "Partido do Bode" criada pelo próprio Napá.

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